Rebeldia pra viver, sempre!...
No entanto, pensando dialeticamente, a rebeldia é muito mais interessante quando propositiva, sugestiva, reflexiva, rebeldia pra construir novos paradigmas... Rebeldia pra descontruir certezas, "caozificar", perder noções e memórias cotidianas....
Rebeldia vadia quando não se quer nada, apenas ficar e estar, também é producente...
Mas, e a rebeldia do EU QUERO?
Até quando isso é rebeldia ou capricho?
Querer é importante, desejar é legítimo, mas até que ponto essa afirmação já não sugere o ciclo alienante da neurose do lugar comum, do SENSO COMUM?
É confortável ser "comum", querer o que todos querem também?
Querer rebeldias pra inverter, subverter, DESENCOBRIR, DESNUDAR, DESVELAR...(acho que já tô caindo no comum,rsrsrrsr)
MC²
Um comentário:
Talvez a pergunta seja: o que é ser comum? A rebeldia está diretamente ligada com um objetivo, ou melhor, com o tal fogo que o Rubens Corrêa fala no seu diálogo com jovens atores...não é algo que se acorda e se "tem". Saber equilibrar quando há tempo para sua rebeldia, e quando ela é desnecessária a ponto de não transformar em nada nem causar o impacto que é de sua natureza. Ser comum é tão desgastante quanto ser diferente, aliás, o ser diferente hoje tornou-se muito, muito comum.
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