por Cris Gouveia
Esse menino quieto calado
é meu de origem
Do ventre nasce um corpo cansado
Meu pequeno marcado de dor
Sem voz no peito
Sem jeito de perguntar
Qual será o momento de descansar?
Rebento, rebento meu
Calado em juramento
Um tormento, um canto, um ai
Cansando os olhos eu cansada louca
Calando a boca
De um rebento que nunca mais
No meu colo vai me ninar
sábado, 4 de outubro de 2008
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