Mú-si-ca.
Aprendi isso com o Gustavo. Uma coisa chamada música.
E no teatro, cabe música?
Como uma luva, eu diria. E diria mais: não cogito mais usar música gravada em teatro. Por quê ao vivo, assim, com os atores cantando e tudo me parece fazer tão mais sentido?
Aí eu compus uma música que eu achava que era muito ruim, mas aí, por enquanto, é ela que abre o nosso espetáculo. Então eu tinha mesmo composto uma MÚSICA? Como pode ser isso?!
Isso não é trabalho só para aqueles caras que lêem e escrevem notas musicais, partituras, aqueles caras que treinam os dedos no piano o dia todo, aqueles Chicos, Caetanos, Gilbertos Gils, Jobins, não é só pros gênios?!
Então. Não, não é. Muita gente da F10 tem composto músicas incríveis. É lindo de ver, ouvir e de cantar todo mundo junto. É lindo que é acessível e possível essa coisa-compor. Que como diria Rogério, é "Pôr com". Aí a gente põe palavra com palavra, com melodia, com violão, com batuque. Aí a gente põe tudo com. E acaba compondo. Assim. Simples. Indolor. Basta sentir, eu diria. Basta estar vivo, ter ouvido música quando era criança, ouvir a música das palavras, das pessoas, a música que a cidade faz, basta ouvir para por com, para compor.
Então, dentro do nosso espetáculo, vão aparecer diversas porcomsições que temos trabalhado. Aí no espetáculo a gente põe tudo com tudo! Gente com cadeira, palavra com música, luz com palco, dança com teatro, texto com ator. Tudo junto. E vamos ver no que vai dar.
sábado, 20 de setembro de 2008
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3 comentários:
quem escreveu este? sofis?
E O FAROESTE? DENTRO E FOSSO FORA E OSSO
Fui eu Akemika!
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